terça-feira, 16 de abril de 2013

Palácio Barão de Guapy - Barra Mansa RJ

Palácio Barão de Guapy - Barra Mansa RJ

( Aparência original )
(No início do século XX, o prédio sofreu sua primeira alteração para abrigar a sede da prefeitura)
Em 16 de fevereiro de 1833, se deu a posse da 1º Câmara Municipal, assim constituída; Presidente: Tenente Domiciano de Oliveira Arruda, Vereadores: José de Sousa Breves, Padre José Britualdo do Melo, José bento Ferreira Leite Guimarães, Joaquim Gomes de Sousa, Manoel de Sousa Azevedo, e João Pereira da Cruz. Nesta época a Câmara ainda não possuía prédio próprio, funcionava em uma casa cedida pelo capitão João Pereira da Cruz. O imponente edifício da Câmara Municipal, de linguagem neoclássica, teve sua construção iniciada no ano de 1857, mas só ficaria pronto em 1861, tendo custado apenas 50 contos de réis. Após a inauguração do prédio, a Câmara teve como seu 1º Presidente, Joaquim José Ferraz de Oliveira, primeiro e único barão de Guapy, (c. 183021 de novembro de 1893 foi um proprietário rural e filantropo brasileiro, importante personalidade da cidade de Barra Mansa, estado do Rio de Janeiro), que presidiu a casa de 1861 a 1865. O terreno defronte ao prédio, no início da década de 1870, era apenas um brejo, trazendo assim um desconforto para população que sofria com o mal cheiro e os mosquitos. O então presidente da Câmara na época, Joaquim Leite Ribeiro de Almeida, convidou o botânico francês Auguste François Marie Glaziou, para fazer o projeto de um Parque. Após a conclusão do projeto em 1874, Glaziou deu início ao plantio do local com as várias mudas trazidas de outros países. No ano de 1914, quando Barra Mansa conheceu seu primeiro prefeito nomeado, o Engº João Luis Ferreira, a Câmara cedeu a parte térrea de seu prédio para que nele se instalasse também a Prefeitura, que ocupou o prédio por 70 anos. Tombado em 1979 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, o prédio da Câmara abriga atualmente a Biblioteca Municipal e o Museu da História de Barra Mansa.
 
(Aparência atual)

Brasil é o país que mais cobra impostos e é o que menos devolve serviços a sociedade

O Brasil cobra mais impostos do que os outros países do Brics, os vizinhos da América Latina e a maior parte das nações ricas. A carga tributária brasileira só é superada por alguns países europeus, que detêm um amplo estado de bem-estar social que vem sendo desmontado com a crise.
No ano passado, o governo brasileiro recolheu US$ 704,1 bilhões em impostos, o equivalente a 34% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual é bem superior aos 12% da Índia, 19% da Rússia e 24% da China, releva um levantamento feito pela UHY, uma rede internacional de contabilidade e auditoria.
A carga tributária brasileira ficou acima da praticada no México (10%) e nos Estados Unidos (24%). Também supera a média dos países do G-8 (29%). De uma lista de 23 países, o Brasil só cobra menos impostos que França (44%), Itália (43%), Alemanha (43%) e Holanda (38%).
"O Brasil tem uma carga tributária alta comparado com emergentes e até com países ricos. É uma bola de neve que não termina", diz Diego Moreira, diretor técnico da UHY Moreira-Auditores. Ele ressalta que os impostos reduzem a competitividade das exportações, mas também da indústria local no mercado doméstico por conta da concorrência com produtos importados.
De acordo com Eric Waidergorn, diretor de consultoria internacional da UHY Moreira-Auditores, a alta carga tributária brasileira afugenta os investidores externos, mas o Brasil possui outras vantagens em relação aos demais países emergentes, como risco país em queda, mão de obra qualificada e proximidade cultural.
Distorções. Especialistas em impostos afirmam que a carga tributária brasileira não é apenas alta em relação a outros países, mas também de má qualidade. Do total de impostos arrecadados no Brasil, cerca de 30% são indiretos. No exterior, a maior parte dos tributos são diretos.
Os impostos indiretos incidem sobre o consumo em vez da renda. Segundo Clóvis Panzarini, da CP Consultores Associados, os impostos indiretos são mais fáceis de arrecadar, pois incidem sobre as empresas, e politicamente menos sensíveis. "A percepção do cidadão sobre o custo fiscal é menor ."

Outro problema grave dos impostos indiretos é que tornam a carga tributária brasileira "regressiva". Isso significa que os pobres acabam pagando proporcionalmente mais impostos que os ricos, porque consomem uma fatia muito maior da sua renda.
Até o governo Sarney, a carga tributária brasileira estava em um patamar parecido com os 24% do PIB cobrados nos Estados Unidos. Mas, após a Constituição de 1988, foram criados vários impostos, como PIS/Cofins e a extinta CPMF, e estendidos outros tributos, como o ICM que passou a incidir sobre os serviços e se transformou no ICMS.

"A carga tributária brasileira é altíssima. E o pior é que não dá retorno para a população", diz João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Ao mesmo tempo em que pagam impostos altos, muitos brasileiros arcam com custos como plano de saúde, escola para os filhos, segurança da rua, entre outros.
Para medir o aproveitamento dos impostos em serviços para a população, o IBPT criou o Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade (Irbes), que cruza os dados da carga tributária e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Entre os 30 países que possuem as maiores cargas tributárias do mundo, o Brasil é o que oferece o pior retorno da arrecadação em serviços para a população. A Austrália lidera o ranking seguida pelos Estados Unidos.
(fonte ESTADÃO)
Agora veja a lista dos 10 melhores e piores países no retorno a sociedade dos impostos pagos
 (Fonte:LISTA10)

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Braileiros estão entre os que menos obtêm retorno por impostos pagos

Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo IDH, Austrália, EUA e Coreia do Sul são os que mais devolvem o que cobram. Pelo 2º ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina



 
O Brasil encabeça a lista de piores países que retornam os imposto em atendimentos públicos, para saber isto só basta olhar os hospitais as ruas as escolas, é uma vergonha para um país que tem um potencial enorme para se torna um dos países mais ricos.
 
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou em último lugar em um ranking internacional sobre o retorno que os cidadãos obtêm para os impostos que eles pagam. A lista considera os países que, proporcionalmente, mais arrecadam impostos. 



 
A futura pagadora de impostos nem desconfia. O brinquedo, as roupas, o lanche. Em tudo a mãe de Rafaela paga imposto. Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo.


 
“Está muito pequena ainda, mas ainda vai pagar muito imposto na vida”, diz a dona de casa Andrea Gan.
 
Não tem escolha. No mundo inteiro, os governos recolhem parte da riqueza da sociedade para financiar as obrigações do Estado, como saúde, educação e segurança. Deveria ser uma via de duas mãos, mas um estudo que acaba de ser divulgado mostra que o Brasil está entre os países em que a população tem o pior retorno.
 
Os pesquisadores cruzaram a carga tributária dos 30 nações que proporcionalmente cobram mais impostos com o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que leva em conta expectativa de vida, educação e renda. E assim calcularam o retorno de bem-estar à sociedade.
 
Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo índice de desenvolvimento, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul são os países que mais devolvem o que cobram de imposto.
 
Pelo segundo ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina. Isso porque o país arrecada muito tributo, mas ocupa apenas a posição 84 no ranking de desenvolvimento. “Transporte público, hospitais, escolas, não funcionam como deveriam funcionar”, reclama uma mulher.
 
Uma das explicações, segundo o coordenador da pesquisa, João Eloi Olenike, é que o governo tem o orçamento engessado por despesas com funcionalismo, juros da divida e previdência: “Sobra um pouco desses recursos para aplicação nesses investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, avalia.
 
O tributarista Fernando Zilveti lembra que a pobreza caiu com programas de transferência de renda, mas que ainda é preciso atacar outros problemas para o Brasil ser um país mais justo: “Significa gastar melhor, zelar para que não haja corrupção e não haja desperdício. Se você atacar o desperdício, você vai melhorar muito a qualidade do serviço público”.
 
O Ministério da Fazenda informou que os impostos são devolvidos para a sociedade e que um reflexo disso é a redução da taxa de pobreza de 26% em 2002 para 12% em 2010. Segundo o ministério, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU não reflete os avanços do Brasil porque não capta as mudanças estruturais de cada país. Fonte: JornalNacional


Brasileiro trabalha cinco meses por ano para pagar impostos

Os brasileiros com renda mais baixa também recolhem, em proporção, mais do que trabalhadores de extratos superiores.
 
dinheiro-como-nao-perder-dinheiro-declarar-imposto-renda-460x345-brCinco meses de trabalho por ano do brasileiro são apenas para pagar tributos, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O cálculo considera os impostos sobre a renda, o patrimônio e o consumo. Em média, há comprometimento de 40,98% da renda bruta do trabalhador para os fiscos federal, estadual e municipal.


A “alforria” tributária dos contribuintes, segundo o IBPT, foi concedida, neste ano, pelo governo brasileiro, apenas em 30 de maio, o que significa dizer que, somente a partir dessa data a pessoa começou a trabalhar para si mesma, sem intervenções fiscais. São 150 dias de trabalho para os três fiscos – um a mais que no ano passado.

Além disso, a alíquota mais elevada (27,5%) recai sobre renda mais baixa do que em países como Estados Unidos, Inglaterra e Argentina, de acordo com estudo da consultoria Ernst & Young Terco. Os brasileiros com renda mais baixa também recolhem, em proporção, mais do que trabalhadores de extratos superiores.

Menos reembolsos para a sociedade
Segundo ainda o IBPT, entre os 30 países com cargas tributárias mais altas, o Brasil é o que menos devolve em serviços e investimentos à sociedade. Além de trabalhar cinco meses no ano só para pagar impostos, o brasileiro precisa dedicar a renda de outros quatro meses para suprir a lacuna deixada pelos maus serviços prestados pelo Estado.
Os investimentos em áreas básicas são menos eficazes que em outros países, segundo dados do Instituto. O Brasil e a Coreia do Sul investem o mesmo percentual do Produto Interno Bruto (PIB) na área, em torno de 4,5%. Porém, enquanto os alunos sul-coreanos estão entre os mais bem avaliados nos testes internacionais Pisa, os brasileiros estão entre os piores.

Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o aumento da eficiência na gestão e nos gastos públicos permitirá fazer muito mais com menos, melhorando os serviços com redução da carga tributária. Ele explicou que não se justifica o aumento de tributos, uma vez que vivemos num dos países que mais cobram impostos e “os valores recolhidos não retornam em serviços como segurança, rodovias sem pedágio e saneamento básico”, apontou.

O economista Paulo Rabello de Castro, da RC Consultores, explicou que o crescimento da carga tributária tem freado a taxa de eficiência da economia de modo significativo nos últimos anos que se poderia afirmar que o Brasil perdeu, pelo menos, um ano de PIB a cada década.

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, disse que a elevação da carga tributária nos últimos anos foi destinada em sua grande maioria para custear o aumento dos gastos correntes dos governos, incluindo benefícios sociais e salários de funcionários públicos. Fonte: IBPT
 
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